quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Concurso público ou megasena? A incerteza é menor na segunda!

Por que não jogamos todos na megasena? 
Porque em algum momento chegamos à conclusão de que não vale a pena investirmos nossos "dinheiros" em alguma coisa com tamanho teor probabilístico sobre a qual temos nenhum controle.
Os concursos públicos, pela forma em que ocorrem atualmente, tem semelhantes características, só que travestidos de legalidade, democracia e isonomia.
Se você está aqui, lendo estas coisas, provavelmente tem algum interesse forte em tornar-se servidor público e para isso já se matriculou em cursos presenciais e on-line, começou pelos pacotes e pelas apostilas (as quais só tem valor como muleta para os primeiros passos), passou para as aulas de matérias específicas e para os livros (sempre rodeado pela dúvida a respeito de quais seriam as melhores escolhas). Além disso, avisou em casa, aos seus familiares: 
"a partir de agora vou me preparar para definir nossos futuros. Tenham compreensão, abram mão da presença do pai, do marido, do amigo. Preciso me dedicar".
Gera-se toda uma tensão em torno do assunto, as expectativas aumentam na medida em que aumenta o comprometimento e o tempo vai passando. Claro! Se você continua estudando, é natural que em algum momento você seja um dos "sorteados"!
Sorteados??? Isso mesmo. Basta perceber que se não há regras claras ou leis que determinem com precisão como as coisas devem acontecer e que protejam seus direitos, reconhecendo tudo isso. Na verdade, o que temos visto são propostas de "novos banners eleitoreiros" inócuos e improfícuos (bons motivos para irmos ao dicionário...) e que recebem destaque na mídia e nos espaços governamentais como se "agora, sim, teremos justiça nos processos que criam e conduzem os certames".
Amigos, ainda são muito baixas as adesões a este movimento. Certamente sou muito grato e fico muito feliz por termos, atualmente, 50 pessoas que a ele aderiram. Contudo, com esse número eu não conseguiria nem ser eleito o "melhor pai aqui da minha casa".
Movimentem-se; convidem seus amigos a pelo menos verem do que se trata. Só assim poderemos dar os decibéis suficientes às nossas vozes para que sejam ouvidas.
Fico à disposição... alternando momentos nos quais penso de fato em "deixar para lá" (como tantos de nós) e aqueles em que penso que devo perseverar nas coisas que decido fazer.
Em uma próxima postagem vou contar-lhes como consegui publicar meu livro de Raciocínio Lógico - para introduzir o assunto: professor anônimo liga para 0800 de editoras oferecendo um trabalho como quem vende, de porta em porta, enciclopédias e filtros. Foi difícil, pensei em desisitir, mas fui adiante. Hoje, com a graça de Deus (a quem devo minha vida), tenho a alegria de ver meu livro ajudando tantas outras pessoas.
Não desista. Lute!
Escreva-me:  profenriquerocha@ibead.com.br
Grande abraço e até a próxima.

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