- Critérios não claros e em alguns casos com algum grau de subjetividade;
- Omissão legislativa quanto ao que se deve exigir para garantir atendimento aos requisitos do cargo pretendido visando à garantia do tratamento isonômico dos candidatos;
- Acatamento de taxas de inscrição abusivas que extrapolam em muito o pressuposto de “cobrir gastos com a realização do concurso” – a realização de concursos públicos se transformou em um fabuloso mercado de oportunidades financeiras;
- Formação de cadastros-reserva com inexistência de perspectiva real para os aprovados (há que se questionar a “expectativa de direito”)
- Excessos burocráticos no encaminhamento dos recursos referentes a erros de gabarito ou de correção – o que cria um obstáculo natural aos processos de retificação;
- Inexistência de simetria quanto ao que as bancas exigem na fundamentação dos recursos e ao que elas apresentam como fundamentação para os indeferimentos.
- Incompatibilidade entre o nível de dificuldade e a abrangência das questões e os requisitos do cargo (ex: conceito Michigan e conceito Harvard)
- Questões formuladas com base em livros que há muito saíram das prateleiras, exigindo exatidão literal do conhecimento em vez de requerer entendimento conceitual contextualizado ao universo do cargo pretendido.
- Erros nos editais – exigências descabidas e que não encontram justificativa no que é requerido para exercício do cargo em foco.
- Provas discursivas cujos temas extrapolam o que poderia ser cobrado como conteúdo a ser conhecido pelos candidatos a determinada posição. Quando questionadas, geram incontáveis processos de suspensão judicial.
- Alteração nas regras inicialmente publicadas, mesmo após o processo já estar em andamento.
- Repetição de questões já usadas em certames anteriores – como ocorre quando são modificados os números de vagas por localidade e reabertas as inscrições – prejudicando sobremaneira aqueles que se inscreveram ainda no primeiro momento.
- Desrespeito à exigência legal de isenção de taxas para candidatos de baixa renda.
- Desobediência à exigência de que se concedam vistas às provas discursivas e às questões objetivas (indispensável para a elaboração de recursos).
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Indícios de abuso do sistema
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Caro professor Enrique,
ResponderExcluirMe vi ontem diante desses indícios, estou muito triste, com raiva e decepcionada... Pretendo fazer alguma coisa, se é que é possível... Gostaria de uma opinião sua, mandei um email explicando tudo. Aguardo contato, desde já sou muito grata!